Na minha vida conheci muita gente. Pessoas de todas as camadas sociais e de todos os níveis de conhecimento. Interessante notar que, de todas elas, somente duas eram analfabetas, porém uma delas ainda sabia assinar o seu nome e sabia ler números. A conclusão é que praticamente todos podem ler, mas o que sempre me chamou a atenção é que a grande maioria dessas pessoas em qualquer nível, simplesmente não tem o hábito de ler livros. Muitos lêem jornais e revistas; ou seja, folheam ambos e somente lêem alguns artigos que acham interessante e que não sejam muito longos. Ler de “cabo a rabo” como se diz, acho que muito poucos. Acredito que voces também encontraram a mesma amostragem de gente que eu.
Estive avaliando os motivos alegados pelos que não lêem regularmente: falta de tempo, é cansativo, é demorado, é difícil... e cheguei a uma conclusão. Essas pessoas estão certas! O problema é que a leitura de tudo o que está escrito em cada página, letra por letra como muita gente faz, é mesmo muito cansativo. Eu fiz a experiência e tentei ler uma página. Confesso que me perdi várias vezes quando a sentença era muito longa e em outras tive de reler, pois não coordenei direito o final da frase com o início dela e com a frase anterior. Para resolver o problema da leitura, vou aqui traçar algumas considerações para vocês pensarem e comentarem, favoravelmente ou não. A conclusão espero, é que todos nós aprendamos a ler, ou ao menos a ler melhor.
Minha recomendação: devemos aprender a ler em duas etapas. A primeira é simplificar a leitura, deixando de ler parte do que está escrito e que é supérfluo. A segunda etapa é parar de ler as palavras que restaram e passar a VER essas palavras. Tomem fôlego e vamos começar!
1) Eliminação de palavras:
Ao se aprender a ler as pessoas começam a soletrar. Depois de soletrada, o cérebro aprende a palavra completa. Depois disso associa o significado da palavra ao que está escrito. No processo seguinte são lidas todas as palavras de uma frase simples e novamente o cérebro, após reconhecê-las aprende o significado da frase, seja uma descrição ou uma ação. A maioria das pessoas lê dessa forma e assim o cérebro precisa funcionar da seguinte maneira: o lado esquerdo, o racional, lê e identifica a palavra pela lógica da seqüência das sílabas. A parte traseira (e outras partes) onde são armazenadas as memórias de curto, médio e longo prazo, emocional e etc., identifica o significado da palavra. O lado direito, o emocional, visualiza o significado da palavra. Todo esse processo implica em passar a informação várias vezes pelo córtex cerebral, e ainda assim palavra por palavra. Depois que todas as palavras da sentença são lidas, ou pelo menos a parte onde estão interligadas formando uma idéia, todo o processo recomeça, agora para dar sentido ao conjunto de palavras que foram lidas, operando na seguinte ordem: lado esquerdo, córtex, traseiro, córtex, direito, etc.. Vocês podem imaginar quanta energia é gasta e como uma leitura de uma página pode ser muito demorada e cansativa. Agora imaginem um livro de muitas páginas... é desanimador.
Vamos ler a seguinte sentença: O MENINO CAMINHOU ATÉ O CARRO, ENTROU E SAIU DIRIGINDO PELA ESTRADA AFORA.
Se formos ler todas as palavras fica assim: o-me-ni-no (neste momento o lado esquerdo identifica a palavra menino; a memória identifica que menino significa um jovem do gênero masculino com aspecto e roupa conforme armazenado na outra parte da memória que guarda as memórias emocionais; o lado direito passa a “ver” um menino conforme orientado pela memória, porém modificado conforme o estado emocional do momento); próxima palavra: ca-mi-nhou (agora o lado esquerdo identifica a palavra caminhou; a memória se lembra que significa o ato de caminhar, porém no tempo passado; o lado esquerdo... etc etc) repetindo esse processo palavra por palavra chegamos ao final da frase. O processo a seguir se repete (esquerdo, memória, direito) para toda a frase em conjunto. A conclusão final é dada pelo lado esquerdo de maneira a se manter um sentido lógico, caso contrário o lado direito emocional e intuitivo sem o controle do lado racional pode concluir com um menino sentado dirigindo, um menino flutuando no espaço dirigindo, um menino sentado na capota do carro dirigindo, ou qualquer outra coisa sem muito sentido.
Passaremos agora ao processo de eliminação de palavras:
Vamos eliminar o que está em negrito e em itálico: O MENINO CAMINHOU ATÉ O CARRO, ENTROU E SAIU DIRIGINDO PELA ESTRADA AFORA.
Vocês lendo MENINO CAMINHOU ATÉ CARRO ENTROU SAIU DIRIGINDO ESTRADA, vão chegar à mesma conclusão de antes, sem perder absolutamente nada da mensagem e do significado da frase. Se eu continuar cortando mais, posso simplificar para MENINO CAMINHOU CARRO SAIU DIRIGINDO sem perder a mensagem final. Uma simplificação mais radical pode ser MENINO CARRO DIRIGINDO. Neste caso não sei se ele caminhou ou correu até o carro, mas como se trata de uma sentença solta isso pode ser irrelevante. Em um parágrafo completo o cérebro irá identificar por lógica a ação dentro do contexto. Como o cérebro vai se ater à conclusão final, em todos os casos ele irá visualizar um menino dirigindo um carro.
Conclusão: a sentença
O MENINO CAMINHOU ATÉ O CARRO, ENTROU E SAIU DIRIGINDO PELA ESTRADA AFORA
passou a ser lida com apenas as seguintes palavras
x MENINO xxxxxxxx xxx x CARRO xxxxx x xxx DIRIGINDO xxxx xxxxx xxxx
ou seja
MENINO CARRO DIRIGINDO
ignorando-se o resto.
Quando vocês passarem a simplificar dessa maneira, simplesmente NÃO LENDO NEM VENDO o que pode ser eliminado, vocês irão aumentar em muito a velocidade de leitura. Naturalmente o cuidado a tomar é não eliminar palavras indispensáveis que podem alterar o contexto. Com a prática o cérebro irá fazer essa triagem naturalmente.
O próximo passo é mais interessante:
2) Deixar de LER as palavras e passar a VER as palavras.
Tudo se passa como aprendemos a admirar uma pintura. Não lemos uma pintura; vemos uma pintura e entendemos tudo o que está representado (a menos que seja arte moderna...rsrsrs) então porque não fazer o mesmo com um conjunto de palavras impressas?
Nosso exemplo acima resultou em
MENINO CARRO DIRIGINDO.
Como a memória do cérebro já registrou o significado da palavra menino, ao VER essa palavra vamos passar diretamente para a memória e daí para a visualização da pessoa, não lendo, mas vendo a palavra menino e imediatamente imaginando o que significa. Pensem que MENINO (que vocês podem ler) está escrito assim MENINO (mudei a “font”para webdings, que vocês não podem ler) mas que a memória identifica como um jovem de uns 8 ou 9 anos. Agora vocês entendem o que eu quero dizer como ver e não ler a palavra.
Nesse processo vocês vão ver a frase
Estive avaliando os motivos alegados pelos que não lêem regularmente: falta de tempo, é cansativo, é demorado, é difícil... e cheguei a uma conclusão. Essas pessoas estão certas! O problema é que a leitura de tudo o que está escrito em cada página, letra por letra como muita gente faz, é mesmo muito cansativo. Eu fiz a experiência e tentei ler uma página. Confesso que me perdi várias vezes quando a sentença era muito longa e em outras tive de reler, pois não coordenei direito o final da frase com o início dela e com a frase anterior. Para resolver o problema da leitura, vou aqui traçar algumas considerações para vocês pensarem e comentarem, favoravelmente ou não. A conclusão espero, é que todos nós aprendamos a ler, ou ao menos a ler melhor.
Minha recomendação: devemos aprender a ler em duas etapas. A primeira é simplificar a leitura, deixando de ler parte do que está escrito e que é supérfluo. A segunda etapa é parar de ler as palavras que restaram e passar a VER essas palavras. Tomem fôlego e vamos começar!
1) Eliminação de palavras:
Ao se aprender a ler as pessoas começam a soletrar. Depois de soletrada, o cérebro aprende a palavra completa. Depois disso associa o significado da palavra ao que está escrito. No processo seguinte são lidas todas as palavras de uma frase simples e novamente o cérebro, após reconhecê-las aprende o significado da frase, seja uma descrição ou uma ação. A maioria das pessoas lê dessa forma e assim o cérebro precisa funcionar da seguinte maneira: o lado esquerdo, o racional, lê e identifica a palavra pela lógica da seqüência das sílabas. A parte traseira (e outras partes) onde são armazenadas as memórias de curto, médio e longo prazo, emocional e etc., identifica o significado da palavra. O lado direito, o emocional, visualiza o significado da palavra. Todo esse processo implica em passar a informação várias vezes pelo córtex cerebral, e ainda assim palavra por palavra. Depois que todas as palavras da sentença são lidas, ou pelo menos a parte onde estão interligadas formando uma idéia, todo o processo recomeça, agora para dar sentido ao conjunto de palavras que foram lidas, operando na seguinte ordem: lado esquerdo, córtex, traseiro, córtex, direito, etc.. Vocês podem imaginar quanta energia é gasta e como uma leitura de uma página pode ser muito demorada e cansativa. Agora imaginem um livro de muitas páginas... é desanimador.
Vamos ler a seguinte sentença: O MENINO CAMINHOU ATÉ O CARRO, ENTROU E SAIU DIRIGINDO PELA ESTRADA AFORA.
Se formos ler todas as palavras fica assim: o-me-ni-no (neste momento o lado esquerdo identifica a palavra menino; a memória identifica que menino significa um jovem do gênero masculino com aspecto e roupa conforme armazenado na outra parte da memória que guarda as memórias emocionais; o lado direito passa a “ver” um menino conforme orientado pela memória, porém modificado conforme o estado emocional do momento); próxima palavra: ca-mi-nhou (agora o lado esquerdo identifica a palavra caminhou; a memória se lembra que significa o ato de caminhar, porém no tempo passado; o lado esquerdo... etc etc) repetindo esse processo palavra por palavra chegamos ao final da frase. O processo a seguir se repete (esquerdo, memória, direito) para toda a frase em conjunto. A conclusão final é dada pelo lado esquerdo de maneira a se manter um sentido lógico, caso contrário o lado direito emocional e intuitivo sem o controle do lado racional pode concluir com um menino sentado dirigindo, um menino flutuando no espaço dirigindo, um menino sentado na capota do carro dirigindo, ou qualquer outra coisa sem muito sentido.
Passaremos agora ao processo de eliminação de palavras:
Vamos eliminar o que está em negrito e em itálico: O MENINO CAMINHOU ATÉ O CARRO, ENTROU E SAIU DIRIGINDO PELA ESTRADA AFORA.
Vocês lendo MENINO CAMINHOU ATÉ CARRO ENTROU SAIU DIRIGINDO ESTRADA, vão chegar à mesma conclusão de antes, sem perder absolutamente nada da mensagem e do significado da frase. Se eu continuar cortando mais, posso simplificar para MENINO CAMINHOU CARRO SAIU DIRIGINDO sem perder a mensagem final. Uma simplificação mais radical pode ser MENINO CARRO DIRIGINDO. Neste caso não sei se ele caminhou ou correu até o carro, mas como se trata de uma sentença solta isso pode ser irrelevante. Em um parágrafo completo o cérebro irá identificar por lógica a ação dentro do contexto. Como o cérebro vai se ater à conclusão final, em todos os casos ele irá visualizar um menino dirigindo um carro.
Conclusão: a sentença
O MENINO CAMINHOU ATÉ O CARRO, ENTROU E SAIU DIRIGINDO PELA ESTRADA AFORA
passou a ser lida com apenas as seguintes palavras
x MENINO xxxxxxxx xxx x CARRO xxxxx x xxx DIRIGINDO xxxx xxxxx xxxx
ou seja
MENINO CARRO DIRIGINDO
ignorando-se o resto.
Quando vocês passarem a simplificar dessa maneira, simplesmente NÃO LENDO NEM VENDO o que pode ser eliminado, vocês irão aumentar em muito a velocidade de leitura. Naturalmente o cuidado a tomar é não eliminar palavras indispensáveis que podem alterar o contexto. Com a prática o cérebro irá fazer essa triagem naturalmente.
O próximo passo é mais interessante:
2) Deixar de LER as palavras e passar a VER as palavras.
Tudo se passa como aprendemos a admirar uma pintura. Não lemos uma pintura; vemos uma pintura e entendemos tudo o que está representado (a menos que seja arte moderna...rsrsrs) então porque não fazer o mesmo com um conjunto de palavras impressas?
Nosso exemplo acima resultou em
MENINO CARRO DIRIGINDO.
Como a memória do cérebro já registrou o significado da palavra menino, ao VER essa palavra vamos passar diretamente para a memória e daí para a visualização da pessoa, não lendo, mas vendo a palavra menino e imediatamente imaginando o que significa. Pensem que MENINO (que vocês podem ler) está escrito assim MENINO (mudei a “font”para webdings, que vocês não podem ler) mas que a memória identifica como um jovem de uns 8 ou 9 anos. Agora vocês entendem o que eu quero dizer como ver e não ler a palavra.
Nesse processo vocês vão ver a frase
MENINO CARRO DIRIGINDO
e imaginar um menino dirigindo um carro.
Façam o seguinte exercício: olhem atentamente a palavra MENINO até que ao olhar para ela, sem ler, vocês estarão VENDO um menino. Experimentem e vão ver que funciona mesmo! Quando conseguirem basta passar a fazer o mesmo com palavras escritas em nosso alfabeto. É PRECISO CONDICIONAR O CÉREBRO A PARAR DE LER... Não precisa parar de ler totalmente todas as palavras, mas pelo menos a maioria.
Sei que aparentemente parece muito difícil, mas é uma questão de treino, igual a ginástica. Comece devagar e vá intensificando com o tempo. Vocês vão se impressionar com os resultados. Como é muito mais fácil ver do que ler, vocês passarão a ver várias palavras ao mesmo tempo e depois várias palavras em mais de uma linha ao mesmo tempo; finalmente toda uma frase em mais de uma linha ao mesmo tempo. A “leitura” de um livro irá se transformar em um filme onde você vê o que se passa e o processo é muitíssimo mais rápido. Essa fase final que eu chamarei de etapa 3 é semelhante ao processo de dirigir um carro depois que se adquire experiência. Quem dirige sabe que não pensa no ato de dirigir enquanto dirige. Você não tem que pensar em qual o pé que pressiona o acelerador, a embreagem, o freio, qual mão troca de marcha, quando, etc, etc. Todo o processo é realizado inconscientemente cuja vantagem é deixar o cérebro livre para pensar em outras coisas e tornar o ato de dirigir menos cansativo e sujeito a reações rapidíssimas que seriam muito lentas se feitas conscientemente, principalmente em casos de emergência. A leitura precisa chegar a esse estágio; automaticamente sem incomodar a parte consciente do cérebro e, portanto, a uma velocidade muito alta, impossível de se alcançar se tentarmos fazê-lo conscientemente.
Afinal resolvemos o problema do tempo e do cansaço da leitura: paramos de ler e agora estamos “vendo” um livro.
Exercício número 2: leiam uma pagina qualquer pelo processo convencional e cronometrem o tempo. A seguir comecem a utilizar das técnicas que eu falei e marquem novamente o tempo. Repitam o exercício várias vezes durante uns dois meses, depois me digam se o tempo melhorou. Caiu pela metade? O objetivo é reduzir para um décimo do tempo...
Vocês concordam comigo? Discordam? Tem outras sugestões? O Shrek está aberto ao diálogo. Se precisarem de mim, estarei tomando banho no pântano; procurem-me por lá.
Nota 1: caso o lado esquerdo do seu cérebro esteja reclamando da frase que utilizei para o exercício, saiba que eu a ouvi na TV, no programa de perseguições da polícia de trânsito. Depois de muita perseguição atrás de um carro, ele parou e de dentro saiu correndo um menino de uns 9 anos. O pai foi multado...
Façam o seguinte exercício: olhem atentamente a palavra MENINO até que ao olhar para ela, sem ler, vocês estarão VENDO um menino. Experimentem e vão ver que funciona mesmo! Quando conseguirem basta passar a fazer o mesmo com palavras escritas em nosso alfabeto. É PRECISO CONDICIONAR O CÉREBRO A PARAR DE LER... Não precisa parar de ler totalmente todas as palavras, mas pelo menos a maioria.
Sei que aparentemente parece muito difícil, mas é uma questão de treino, igual a ginástica. Comece devagar e vá intensificando com o tempo. Vocês vão se impressionar com os resultados. Como é muito mais fácil ver do que ler, vocês passarão a ver várias palavras ao mesmo tempo e depois várias palavras em mais de uma linha ao mesmo tempo; finalmente toda uma frase em mais de uma linha ao mesmo tempo. A “leitura” de um livro irá se transformar em um filme onde você vê o que se passa e o processo é muitíssimo mais rápido. Essa fase final que eu chamarei de etapa 3 é semelhante ao processo de dirigir um carro depois que se adquire experiência. Quem dirige sabe que não pensa no ato de dirigir enquanto dirige. Você não tem que pensar em qual o pé que pressiona o acelerador, a embreagem, o freio, qual mão troca de marcha, quando, etc, etc. Todo o processo é realizado inconscientemente cuja vantagem é deixar o cérebro livre para pensar em outras coisas e tornar o ato de dirigir menos cansativo e sujeito a reações rapidíssimas que seriam muito lentas se feitas conscientemente, principalmente em casos de emergência. A leitura precisa chegar a esse estágio; automaticamente sem incomodar a parte consciente do cérebro e, portanto, a uma velocidade muito alta, impossível de se alcançar se tentarmos fazê-lo conscientemente.
Afinal resolvemos o problema do tempo e do cansaço da leitura: paramos de ler e agora estamos “vendo” um livro.
Exercício número 2: leiam uma pagina qualquer pelo processo convencional e cronometrem o tempo. A seguir comecem a utilizar das técnicas que eu falei e marquem novamente o tempo. Repitam o exercício várias vezes durante uns dois meses, depois me digam se o tempo melhorou. Caiu pela metade? O objetivo é reduzir para um décimo do tempo...
Vocês concordam comigo? Discordam? Tem outras sugestões? O Shrek está aberto ao diálogo. Se precisarem de mim, estarei tomando banho no pântano; procurem-me por lá.
Nota 1: caso o lado esquerdo do seu cérebro esteja reclamando da frase que utilizei para o exercício, saiba que eu a ouvi na TV, no programa de perseguições da polícia de trânsito. Depois de muita perseguição atrás de um carro, ele parou e de dentro saiu correndo um menino de uns 9 anos. O pai foi multado...
Nota 2: fiz o possível para colocar os acentos gráficos nas palavras utilizando teclado americano que não os possui. Sei que ainda assim faltou acento em várias palavras, mas peço vênia e que não se importem com isso; dá muito trabalho!
10 comments:
Pai, acho que o Al deve ler dessa maneira, pois ele le super rapido (vou perguntar). Eu nao como palavras conscientemente, mas as vejo sim na minha cabeca. Eh como se uma historia se desenvolvesse dentro dela.
Eu me introso tanto com uma historia ou coisa parecida, que me sinto como se vivesse aquele momento com aquelas pessoas da historia. Talvez seja por isso que me sinto super estranha, ou triste, quando uma historia se acaba, pois fazia parte dela ou ela de mim.
Quanto a ver as coisas, voce sabe que eu tenho algo chamado sinestesia, ne? Eu vejo cores nas letras e numeros. Eh uma associacao interessante sobre a qual ja escrevi a respeito no blog, mas se quiser, de uma lidinha na internet sobre isso. Ate hoje so conheci virtualmente somente UMA pessoa que tb ve cores nas letras e numeros como eu.
Quanto aos acentos, eu desisti disso ha anos. Da trabalho demais e nem tenho vontade de escrever com eles. Mesmo assim meus textos ainda dao pra ser compreendidos, entao nao perca tempo com isso nesses teclados americanos.
bjos
Eduardo, pareceu-me complicado, sim! Mas é a tal "leitura dinâmica", não? Sei lá se tenho paciência pra aprender agora...Ando meio "sem memória", leio e tenho que voltar e reler, justamente como você explicou.
Meu marido também lê rapidíssimo, diz ele que lê em diagonal...Não sei como é isso, entendo mas não compreendo!
Para suas leitoras jovens, o texto ajudará muito.
Quando estou com pressa, lendo um aviso, um anúncio, por exemplo, até elimino algumas palavras, mas depois, facilmente me esqueço do que li e tenho que voltar a ler...Mas vou tentar. Parece-me muito interessante.
Abraços.
Um dos melhores posts que já li! Abç.
Interesting Mr. Eduardo!
Eu leio rápido e ainda por cima gosto de ler em voz alta se estou sozinha. Coisa de maluca mesmo, mas gosto!
Ultimamente, ando parecida com minha amiga Lúcia aí em cima, ou seja, leio e esqueço porque estou com a cabeça plugada em outras coisas. Assim, preciso reler algumas vezes uma determinada página. Coisas de PVC, sabe cumé!
Quanto a você sair colocando acentos neste seu PC americaine, deixa disso, sabemos que deve ser muito complicado e cansativo, portanto, se fosse vc não colocaria acentos nenhum.
No mais, vou tentar treinar esta técnica que nos fala. Valeu!
abração carioca
Beth, o que eh PVC? Pra mim eh polyvinil chloride...
coisas de minha geracao, muito anterior a sua
Obrigado pela dispensa dos acentos; passarei por analfa mas estarei perdoado a priori, ne?
Ed
Lucia Soares, a tentativa vai sempre resultar em beneficio e a seguir voce ira ficar cada vez melhor. Nao ha limite de idade; basta querer.
Obrigado pelo comentario
Vou treinar isso! rs. Mas eu sou igual a Beth, gosto de ler em voz alta... rsrsrs. Tb sou igual a Lu, já deixei de terminar de ler vários livros por simples pena de acabar, pode? Agora com esse lance de ler mais rápido de repente não me apego tanto à história.. rs.
Abraços!!!
Caro Eduardo,
Esta sigla é um 'besteirol' criado aqui no Brasil faz tempo e quer dizer:
P... da Velhice Chegando.
Entendeu?
kkkkkkkkkkkk
bjs cariocas
Não sabia que ia acordar hoje e concordar tanto com algum post... rsrs
Sabe que eu tinha sentido isso mas não sabia a explicacão lógica? No Brasil lia muito, já depois que vim pra Suécia a leitura se tornou consativa, e eu culpando a minha falta de vocabulário em sueco. O que aconteceu foi que eu me forcei a continuar lendo justamente pra ampliar o vocabulário, e agora, depois de meses, leio o que eu achava impossível em sueco: 2 livros por mês. Agora entendí que talvez meu medo de ler seletivamente e descartar palavras importantes me freava, e agora que 'acostumei' meu cérebro também em sueco, tudo flui e voltei a adorar ler!
Enfim, adorei o post e essa nova informacão!
Bom domingão pra vocês do lado de lá!
Mariel, agora voce ja esta vendo e nao lendo em sueco! Quanto as meninas que leem em voz alta, procurem nao faze-lo pois isso leva muito tempo. Enfim, cada um tem o seu metodo com o qual se sente confortavel.
Bom dia a voces.
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