Na edição de dezembro de 2009 nos USA a revista National Geographic Magazine publicou um artigo com as últimas descobertas de planetas próximos a nós como parte do projeto de se encontrar planetas com condições de vida semelhantes ao nosso. Há tempos que a humanidade se pergunta se estamos sós no universo. Estamos? O que vocês pensam? Vou comentar a seguir o que eu acho e em que argumentos científicos e lógicos eu me baseio.
Esse artigo informa os resultados da busca que está sendo feita pelo satélite francês Corot e o novo americano Kepler lançado em março de 2009, em duas regiões bastante próximas da Terra: um cubo de 400 anos luz de lado e um cone com 6.000 anos luz de altura. Eu tenho muita dificuldade em imaginar o tamanho das coisas no Universo. As distancias costumam ser um grande desafio para meus pobres neurônios que costumam entrar em curto circuito quando tento imaginá-las.
Vocês conseguem imaginar alguma coisa muito grande? Muito, mas muiiiiiiito grande? Façam isso e multipliquem por um bilhão e vocês ainda não saíram do Sistema Solar. Mercúrio está a 57,9 milhões de quilômetros do Sol. A Terra está a 149,6 milhões de quilômetros, e o último planeta – quando ainda era planeta – Plutão, a 5,9 bilhões de quilômetros. Para se ter uma idéia de proporção, se colocarmos o Sol na estação do metrô na Praça da Sé em São Paulo e Mercúrio na catedral ao lado, Plutão vai estar a quase seis quilômetros de distância.
Um ano luz é a distância percorrida pela luz em um ano. A luz percorre 300.000 km por segundo, logo em um ano a distância percorrida é de 300.000 x 60 x 60 x 24 x 360 = 9.331.200.000.000km! Ou seja, essa região ao nosso lado cobrindo uma área de 6 mil anos luz tem “apenas” 56 quatriliões de quilômetros de comprimento! Isso é praticamente nada em uma galáxia. A nossa Via Láctea, que não é muito grande, possui “apenas” 100.000 anos luz de diâmetro, ou quase um quintilhão de quilômetros! A Via Láctea está localizada em um pequeno grupo de galáxias chamado de Grupo Local por estarem situadas bem pertinho umas das outras e de nós. Essa região tem apenas 3 milhões de anos luz de diâmetro, ou 28 quintiliões de quilômetros; ou seja, logo aí no vizinho! Não vou nem colocar o tamanho do universo, da ordem de bilhões de anos luz, porque não cabem tantos zeros no papel. Nossa galáxia tem umas 200 bilhões de estrelas, a maioria com planetas, portanto temos trilhões de planetas. Já foram contadas mais de 250 bilhões de galáxias, ou seja, 250 bilhões de vezes trilhões de planetas. Será que o nosso planeta é o único com vida? Impossível.
Considerem a seguinte historinha: José tinha quase dez anos e toda a sua vida havia morado na roça próximo a um córrego muito pequeno, com muitos lambaris e barrigudinhos. Sua maior diversão consistia em pegar um copo, ir ao córrego e enchê-lo com um pouco da água próximo à margem e então observar os muitos peixinhos que sempre ficavam presos no copo. Nunca foi à escola, até que um dia o pai o levou ao Rio de Janeiro. Ao ver o mar, José ficou maravilhado, pois aquele córrego não tinha fim. Mais do que depressa apanhou um copo e foi pegar um pouco de água do mar, e nisso passou o resto da tarde. À noite, desapontado, declarou ao pai que, apesar daquele córrego ser tão grande, não havia nele nenhum peixe...
A humanidade ainda está com um copo na praia tentando encontrar peixes no filete de água que escorre pela areia. Considerando o tamanho do universo e a diversidade de planetas e sistemas que existem, com certeza temos um mínimo de quatriliões de planetas com condições de gerar vida, muitos deles que realmente já conseguiram e outros que conseguiram gerar vida inteligente e racional. Para mim, a maior prova de que existe vida em outros planetas com condições geológicas e astronômicas semelhantes às nossas é a de que a vida conseguiu surgir por aqui.
Voltando ao artigo, já foram localizadas na nossa vizinhança 316 estrelas com planetas, sendo que 6 delas com possibilidade de possuírem planetas como o nosso. Mais de 370 planetas foram identificados e 11 fotografados, sendo que a massa desses planetas está entre menos de 1.000 e quase 7.000 vezes a massa da Terra (Júpiter possui 3.180 vezes a massa da Terra). Existem planetas muito estranhos; em um deles, um ano dura três dias; imaginem a sua velocidade de translação. Outro tem a sua atmosfera constantemente sugada pela estrela e seu aspecto é o de um cometa com cauda.
A possibilidade de surgir vida em um planeta com condições favoráveis é como ganhar na loteria; é mais fácil ser atingido por um raio. Muito difícil, mas não impossível porque sempre tem alguém que ganha. Na semana passada alguém acertou 250 milhões de Dólares na loteria por aqui. Eu ganhei apenas 12 Dólares – ai, ai. Conclusão até agora: existe sim vida em outros planetas.
Quais as chances das formas de vida racionais em outros planetas serem parecidas a nós? Isso requer uma reflexão. Se analisarmos nossa historia de como um primata deu origem á primeira forma de vida racional na Terra, vamos ver que a chance do primata ter existido dependeu da extinção dos dinossauros. Na verdade todas as formas de vida que sucederam as primeiras, após o período pré-cambriano, foram os poucos sobreviventes de vários períodos de grandes extinções em massa, além de períodos de gelo intenso, mudanças radicais climáticas e todo o tipo de catástrofes. Outro fator de grande importância é a proteção que a Terra tem contra impacto de cometas e grandes asteróides devido à atração da Lua por sua proximidade e tamanho. Além disso, existe a proteção adicional proporcionada pela forte atração dos planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno que se interpõem entre o nosso planeta e as órbitas de cometas que vêm do anel Kuiper e nuvem Oórtica que circunda o Sistema Solar e dista 12 milhões de quilômetros do Sol. Por essas razões deixamos de ser atingidos milhões de vezes (vejam o lado oposto da Lua, coalhado de marcas de impactos), sendo que certamente em muitos casos, por cometas e asteroides que acabariam com todas as formas de vida na Terra.
Vimos que as formas de vida sobrevivem por chance apenas; casualidades que determinam sua sobrevivência ou extinção. Agora imaginem que para haver uma forma de vida como a nossa em outro planeta este teria não só de estar localizado em um sistema com planetas gigantes protegendo-o, ter uma lua grande, estar a uma distancia ideal da sua estrela e, mais crítico ainda, ter passado por catástrofes e extinções semelhantes às nossas. Minha conclusão é que isso é impossível, mesmo num universo tão grande e diversificado como o nosso. Equivale a ganhar sozinho na loteria todos os meses do ano.
Acredito que, infelizmente, nossa espécie com sua característica primata está só no universo; porém cercada de milhares de formas de vida racionais as mais bizarras que a imaginação possa conceber. Aquele ideal apresentado pela série Jornada nas Estrelas – Star Trek – onde os alienígenas são todos humanóides está muito longe da realidade. Também não podemos esperar que um contato direto com algum deles vá ser orientado pelos mesmos valores morais e éticos da nossa espécie. Eles deverão ter valores muito diferentes dos nossos portanto, como disse recentemente o astrofísico Stephen Hawking, um contato pode ser muito perigoso. Para tranquilizar a todos devo mencionar o livro do escritor H. G. Wells que escreveu “A Guerra dos Mundos” onde habitantes de Marte invadem a Terra. O final é brilhante. Depois dos alienígenas terem conquistado tudo, e não havia nada que os humanos pudessem fazer, eles simplesmente morreram. Foram destruidos pela espécie de vida mais abundante deste planeta e que se encontra em todo lugar desde os picos gelados do Himalaia, às profundezas abissais dos oceanos, dentro de rochas e de fontes geotérmicas, em toda a atmosfera, e que compoem a maior parte do corpo de todos os animais do planeta: as bactérias e microorganismos. Essa contaminação por si só impede qualquer contato direto seja com o alienígena vindo aqui ou nós sendo levados para lá. Êles não poderiam viver aqui ou manipular as formas locais de vida sem uma proteção total e constante . Novamente, nada é impossível, mas quase isso.
Esse artigo informa os resultados da busca que está sendo feita pelo satélite francês Corot e o novo americano Kepler lançado em março de 2009, em duas regiões bastante próximas da Terra: um cubo de 400 anos luz de lado e um cone com 6.000 anos luz de altura. Eu tenho muita dificuldade em imaginar o tamanho das coisas no Universo. As distancias costumam ser um grande desafio para meus pobres neurônios que costumam entrar em curto circuito quando tento imaginá-las.
Vocês conseguem imaginar alguma coisa muito grande? Muito, mas muiiiiiiito grande? Façam isso e multipliquem por um bilhão e vocês ainda não saíram do Sistema Solar. Mercúrio está a 57,9 milhões de quilômetros do Sol. A Terra está a 149,6 milhões de quilômetros, e o último planeta – quando ainda era planeta – Plutão, a 5,9 bilhões de quilômetros. Para se ter uma idéia de proporção, se colocarmos o Sol na estação do metrô na Praça da Sé em São Paulo e Mercúrio na catedral ao lado, Plutão vai estar a quase seis quilômetros de distância.
Um ano luz é a distância percorrida pela luz em um ano. A luz percorre 300.000 km por segundo, logo em um ano a distância percorrida é de 300.000 x 60 x 60 x 24 x 360 = 9.331.200.000.000km! Ou seja, essa região ao nosso lado cobrindo uma área de 6 mil anos luz tem “apenas” 56 quatriliões de quilômetros de comprimento! Isso é praticamente nada em uma galáxia. A nossa Via Láctea, que não é muito grande, possui “apenas” 100.000 anos luz de diâmetro, ou quase um quintilhão de quilômetros! A Via Láctea está localizada em um pequeno grupo de galáxias chamado de Grupo Local por estarem situadas bem pertinho umas das outras e de nós. Essa região tem apenas 3 milhões de anos luz de diâmetro, ou 28 quintiliões de quilômetros; ou seja, logo aí no vizinho! Não vou nem colocar o tamanho do universo, da ordem de bilhões de anos luz, porque não cabem tantos zeros no papel. Nossa galáxia tem umas 200 bilhões de estrelas, a maioria com planetas, portanto temos trilhões de planetas. Já foram contadas mais de 250 bilhões de galáxias, ou seja, 250 bilhões de vezes trilhões de planetas. Será que o nosso planeta é o único com vida? Impossível.
Considerem a seguinte historinha: José tinha quase dez anos e toda a sua vida havia morado na roça próximo a um córrego muito pequeno, com muitos lambaris e barrigudinhos. Sua maior diversão consistia em pegar um copo, ir ao córrego e enchê-lo com um pouco da água próximo à margem e então observar os muitos peixinhos que sempre ficavam presos no copo. Nunca foi à escola, até que um dia o pai o levou ao Rio de Janeiro. Ao ver o mar, José ficou maravilhado, pois aquele córrego não tinha fim. Mais do que depressa apanhou um copo e foi pegar um pouco de água do mar, e nisso passou o resto da tarde. À noite, desapontado, declarou ao pai que, apesar daquele córrego ser tão grande, não havia nele nenhum peixe...
A humanidade ainda está com um copo na praia tentando encontrar peixes no filete de água que escorre pela areia. Considerando o tamanho do universo e a diversidade de planetas e sistemas que existem, com certeza temos um mínimo de quatriliões de planetas com condições de gerar vida, muitos deles que realmente já conseguiram e outros que conseguiram gerar vida inteligente e racional. Para mim, a maior prova de que existe vida em outros planetas com condições geológicas e astronômicas semelhantes às nossas é a de que a vida conseguiu surgir por aqui.
Voltando ao artigo, já foram localizadas na nossa vizinhança 316 estrelas com planetas, sendo que 6 delas com possibilidade de possuírem planetas como o nosso. Mais de 370 planetas foram identificados e 11 fotografados, sendo que a massa desses planetas está entre menos de 1.000 e quase 7.000 vezes a massa da Terra (Júpiter possui 3.180 vezes a massa da Terra). Existem planetas muito estranhos; em um deles, um ano dura três dias; imaginem a sua velocidade de translação. Outro tem a sua atmosfera constantemente sugada pela estrela e seu aspecto é o de um cometa com cauda.
A possibilidade de surgir vida em um planeta com condições favoráveis é como ganhar na loteria; é mais fácil ser atingido por um raio. Muito difícil, mas não impossível porque sempre tem alguém que ganha. Na semana passada alguém acertou 250 milhões de Dólares na loteria por aqui. Eu ganhei apenas 12 Dólares – ai, ai. Conclusão até agora: existe sim vida em outros planetas.
Quais as chances das formas de vida racionais em outros planetas serem parecidas a nós? Isso requer uma reflexão. Se analisarmos nossa historia de como um primata deu origem á primeira forma de vida racional na Terra, vamos ver que a chance do primata ter existido dependeu da extinção dos dinossauros. Na verdade todas as formas de vida que sucederam as primeiras, após o período pré-cambriano, foram os poucos sobreviventes de vários períodos de grandes extinções em massa, além de períodos de gelo intenso, mudanças radicais climáticas e todo o tipo de catástrofes. Outro fator de grande importância é a proteção que a Terra tem contra impacto de cometas e grandes asteróides devido à atração da Lua por sua proximidade e tamanho. Além disso, existe a proteção adicional proporcionada pela forte atração dos planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno que se interpõem entre o nosso planeta e as órbitas de cometas que vêm do anel Kuiper e nuvem Oórtica que circunda o Sistema Solar e dista 12 milhões de quilômetros do Sol. Por essas razões deixamos de ser atingidos milhões de vezes (vejam o lado oposto da Lua, coalhado de marcas de impactos), sendo que certamente em muitos casos, por cometas e asteroides que acabariam com todas as formas de vida na Terra.
Vimos que as formas de vida sobrevivem por chance apenas; casualidades que determinam sua sobrevivência ou extinção. Agora imaginem que para haver uma forma de vida como a nossa em outro planeta este teria não só de estar localizado em um sistema com planetas gigantes protegendo-o, ter uma lua grande, estar a uma distancia ideal da sua estrela e, mais crítico ainda, ter passado por catástrofes e extinções semelhantes às nossas. Minha conclusão é que isso é impossível, mesmo num universo tão grande e diversificado como o nosso. Equivale a ganhar sozinho na loteria todos os meses do ano.
Acredito que, infelizmente, nossa espécie com sua característica primata está só no universo; porém cercada de milhares de formas de vida racionais as mais bizarras que a imaginação possa conceber. Aquele ideal apresentado pela série Jornada nas Estrelas – Star Trek – onde os alienígenas são todos humanóides está muito longe da realidade. Também não podemos esperar que um contato direto com algum deles vá ser orientado pelos mesmos valores morais e éticos da nossa espécie. Eles deverão ter valores muito diferentes dos nossos portanto, como disse recentemente o astrofísico Stephen Hawking, um contato pode ser muito perigoso. Para tranquilizar a todos devo mencionar o livro do escritor H. G. Wells que escreveu “A Guerra dos Mundos” onde habitantes de Marte invadem a Terra. O final é brilhante. Depois dos alienígenas terem conquistado tudo, e não havia nada que os humanos pudessem fazer, eles simplesmente morreram. Foram destruidos pela espécie de vida mais abundante deste planeta e que se encontra em todo lugar desde os picos gelados do Himalaia, às profundezas abissais dos oceanos, dentro de rochas e de fontes geotérmicas, em toda a atmosfera, e que compoem a maior parte do corpo de todos os animais do planeta: as bactérias e microorganismos. Essa contaminação por si só impede qualquer contato direto seja com o alienígena vindo aqui ou nós sendo levados para lá. Êles não poderiam viver aqui ou manipular as formas locais de vida sem uma proteção total e constante . Novamente, nada é impossível, mas quase isso.
9 comments:
Eu nunca achei que só o nosso planeta abrigasse vida, mas também nunca tinha ido atrás de informacão sobre isso. Teu post me deu a certeza de que realmente existe vida em outros (dado o número "que não cabe no papel"), depois me deu curiosidade e vontade de conhecer os seres em toda sua bizarrice, meu deu então medo do que poderia ser da gente e, por fim, me deu alívio! rsrs Tudo em poucos minutos!
Finalmente passamos da fase em que quem acreditava em vida extraterrestre era "lunático". rs
Seu ponto de vista é bom, mas existe a possibilidade de você estar errado. Eu acredito em vida fora da terra, mas também existe a possibilidade de eu estar errado. Realmente, um contato pode ser perigoso, fora que provavelmente falaríamos idiomas diferentes, isso se não houverem formas diferentes de comunicação. A nossa é com a fala, mas a deles pode ser por telepatia ou por toques por exemplo.
Mariel e Fernando, a percepcao do que eh o universo eh motivo de deslumbramento e reflexao.
Obrigado pelos seus comentarios
Oi eduardo, primeiro quero te agradecer pelos ótimos comentários no meu blog, pela força e apoio e tb pelo carinho. Em segundo lugar, acho que há uma grande chance de haja vida em alguns outros planetas em algumas outras galáxias...somos milionésimas vezes menores que um grão de poeira...sempre que vejo essas fotos do universo...do que conhecemos como universo, que deve ser zilhões d vezes maior do que essas fotos que nos chegam, me dá um medão danado...e me faz ver o quanto insignificantes somos...é muita pretensão achar que somos os únicos grãos inteligentes(?) nessa imensidão imensurável...Penso assim...certeza? Nunca teremos.Abraços.
Car Shrek!
Penso como você e os demais colegas acima, poderá sim existir vida em outras galáxias, em outros planetas ou quem sabe algum outro planeta como a Terra, com criaturas como nós. Já pensou se houver duplicatas de Beth, Eduardo ou Glorinha!?
Tudo é possível e não estamos sozinhos, seria muita arrogância de nossa parte pensar assim.
abração carioca
Beth, se houver duas de voce e Glorinha ate que estaria bem, mas dois Shreks ninguem aguenta
Um abraco
Eduardo, não acredito nem desacredito. Pode ou não haver.
Mas me pergunto: se não somos sozinhos no Universo, porque não há contatos?
Pelo sim, pelo não, de existir ou não, acho que prefiro nem pensar muito. Não gostaria de conhecer ninguém "de fora".
Porque seriam tão diferentes de nós, como são sempre retratados?
Dizem que nos acham feios, os ET's já vistos (sim, muita gente afirma ter visto, não é?).
Fico muito confusa, porque falar disso implica em desacreditar de Deus, e eu creio que foi Ele quem criou o Universo.
Difícil questão, não?
Por falar nisso, que tal discorrer sobre o assunto? Você saberia falar sem pieguices e baseado em fatos. Gostaria de saber.
Abraços!
Lucia, obrigado por participar. Sim, vou seguir sua sugestao e discorrer sobre o assunto em um post. Eu sempre busco mencionar os fatos onde minhas opinioes estao baseadas. Minhas opinioes tambem estao sujeitas a revisoes quando novos fatos trazem mais informacoes sobre os assuntos. Acho muito positiva essa sua atitude de querer mais informacoes. Minha proposta eh sempre analizar as crencas e compara-las com os fatos ou possibilidades racionais. Quando a crenca se sustenta entao eh porque pode ser verdade, caso contrario, nao.
Quanto as suas perguntas, porque nao ha contatos, considere o seguinte. Antes da descoberta das Americas os indios nao tinham contato com os europeus, porem estes tinham meios de contacta-los. O contato nao ocorreu antes porque os europeus nao tinham conhecimento da existencia da America nem dos indios.
Somos feios... Os europeus devem achar os aborigenes da Oceania muito feios, porem estes se acham bonitos. Os chipanzes tambem devem nos achar muito feios...
Existe uma possibilidade de que o nosso universo tenha sido resultado da acao de alguma coisa muito alem da imaginacao humana que se poderia chamar de deus. Tanto nao se pode provar sua nao existencia como sua existencia pois ambas estao alem da capacidade humana do momento. Por outro lado, a existencia de um deus humano, masculino, com emocoes humanas e que se preocupa com os detalhes da vida dos animais deste planeta parece-me muito improvavel.
Um abraco
Eduardo
Olha, essa sua ultima resposta/explicacao foi uma da melhores que ja ouvi em muito tempo!!!! Agora to indo la ler o post. bjos
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