Friday, July 29, 2011

O GRANDE DESAFIO

Estamos em 2011 e a população do mundo chegou a 7 bilhões de pessoas. Em 2050 estima-se que chegará a 9 bilhões. Em todas as espécies de animais sempre há um sistema de controle da população e principalmente da qualidade da espécie. A grande totalidade impõe aos menos hábeis severas restrições para procriar; seja por seleção pelas fêmeas do mais forte, mais bonito ou mais qualificado de alguma forma, ou seja porque os mais fracos são suscetíveis a doenças e de serem mortos por predadores. Os machos costumam lutar com violência pelo direito de fecundar e sempre o mais forte ou mais habilitado fica com todas as fêmeas e os demais machos ficam sem procriar. Com isso a espécie se perpetua sempre pelo lado mais saudável de seus elementos. Além disso, quando a população cresce indefinidamente, ela acaba sendo dizimada por doenças ou por, finalmente, falta de alimento para todos. O ser humano, ao contrário de seus ancestrais, infelizmente está na contramão da evolução.

O progresso da humanidade trouxe muitas benesses, entre elas a produção industrializada de comida, eliminação ou controle das doenças e vida livre de perigos para quase a totalidade da população. O lado negativo disso é que enquanto a ciência se preocupa em melhorar as condições de vida e da oferta de alimento, ela não se dedica de maneira eficiente ao controle da natalidade, deixando aos mais esclarecidos a tarefa de reduzir o crescimento da população. Infelizmente a maioria da população não possui conhecimento, embora muitos tenham fácil acesso a ele, e o pior é que o descontrole total está nos países que vivem numa espécie de idade média misturada com a pré-história, além de a maioria estar contaminada por uma religião que prega a volta à idade média e na contra mão da ciência (o islamismo). A todo o momento vemos no noticiário reportagens sobre crianças morrendo de fome na África. Bem, isso é a natureza operando onde há descontrole. O grande problema é que justamente os menos capazes, com doenças endêmicas e outras disfunções são os que mais se reproduzem.

O grande desafio e tarefa inevitável deste século é a redução dramática da natalidade e se possível a redução da população. A continuar o crescimento no ritmo em que está a consequência no planeta será desastrosa e, portanto, a qualidade de vida das futuras gerações estará seriamente comprometida.

Como fazer isso? Devido à ignorância das massas o único jeito é pela força, mesmo que de maneira sutil, principalmente nos países que ainda vivem no neolítico. Sei que muita gente vai discordar disso, mas muita coisa na vida é obrigatória pela força. São as leis que ditam as regras em qualquer sociedade. Nos países civilizados o que se vê é as famílias com mais recursos terem menos filhos, por saberem que não se podem educar adequadamente muitas crianças ao mesmo tempo, e os mais pobres também porque não possuem recursos para alimentar muitas bocas. Nos dois casos o controle é pela força, embora sutil: no primeiro pela dificuldade da educação e no segundo por razões financeiras. O livre arbítrio é apenas aparente.

Muitas medidas podem ser tomadas. Por exemplo, cobrar impostos com aumentos progressivos a partir do segundo filho, podem ser feitas esterilizações automáticas obrigatórias, estabelecer uma faixa de idade para engravidar com anticoncepcionais de uso obrigatório antes e depois dessa idade, enfim muita coisa pode ser feita e eu estou convencido que algo o será. Que tal colocar nas religiões que deus ou deusas vão condenar ao inferno quem tiver mais de dois filhos... Em se tratando de religião quanto maior o absurdo, mais o fiel acredita. Vejam o exemplo da China. Com a política obrigatória de um filho por casal ela conseguiu reduzir o numero de pessoas à metade para a grande maioria. Além disso, houve um benefício colateral. Com a preferência do casal em ter um filho homem, acabaram por ficarem mais homens que mulheres disponíveis nesta nova geração, e, portanto uma redução adicional por conta de menos mulheres para reproduzir. Como ilustração de alternativas radicais, temos o romance de Aldous Huxley: “Admirável Mundo Novo”; uma abordagem drástica onde a reprodução era controlada pelo estado e as crianças a nascer programadas em seu cérebro para exercerem cada uma um tipo de atividade específica por toda a vida, da mais humilde à mais sofisticada...

Aos que discordarem do que estou escrevendo faço algumas perguntas básicas: deve a humanidade continuar crescendo sem controle? Até quando? Existe um limite? E os incapazes, os com deficiências de qualquer tipo, os ignorantes que não sabem o que estão fazendo? Vamos aos 10 bilhões? 100? Um trilhão?

É preciso ser pragmático; se esquecer do passado, de religiões e outras idéias ultrapassadas e enfrentar o problema atual de frente e com determinação, para que ao final deste século a humanidade tenha melhores horizontes de progresso, vida saudável e feliz. De uma forma ou de outra mais século menos século, mais cedo do que tarde o problema VAI SER RESOLVIDO.

5 comments:

Lucia said...

Bom, com a religiao, esse tipo de controle vai ser quase impossivel. Voce sabe como essas pessoas sao brainwashed.

Ja viu aquele show cujo casal tem 18 filhos e nao querem parar ali? Acho a coisa mais egoista do mundo, pois os filhos nao tem vida e tem que ajudar com a vida domestica e tomar conta dos mais novos. Conclusao: nao tem infancia so pq os pais insistem em continuar procriando.

So posso dizer que se continuar desse jeito, ainda bem que nao vou estar viva, pois vai acabar virando caos se nao haver controle.

bjos

Lúcia Soares said...

Concordo com você, Eduardo, que alguma coisa tem que ser pensada.
Pelo visto, excesso de informação também de nada adianta. Aqui no Brasil há uma política para o uso da camisinha, por ex., menos para a procriação e mais contra as doenças sexualmente transmitidas. Mesmo assim é crescente o número de adolescentes e mulheres jovens grávidas. Não sei onde vamos parar, mas há, sim, que ter um paradeiro.
Boa semana!

Luma Rosa said...

Isto quer dizer que os "evoluídos" morrerão e o mundo será dominado por uma população sub-evoluída. Olhando mais à frente, será uma besteira muito grande que os grandes pensadores jamais serão lidos ou que um dia, existirá dúvida de suas existências. Voltaremos as cavernas! ;)

Eduardo said...

Uma vez eu assisti a um filme sobre os ratos que procriaram sem controle na Austrália até se devorarem e mesmo assim morreram de fome. A humanidade não precisa passar por isso pois com certeza medidas drásticas serão tomadas. O que voces acham do que acontece hoje na Somália? Triste, não é? E a população ainda está infectada pelo islamismo... Como vão ser sustentadas todas as crianças que continuarem a nascer nessas condições? O próximo milhão, bilhão? Não é possivel cuidar de todas; o que se vê, é a natureza cuidando do problema a seu modo - como os ratos. Sempre que ocorre essa mortandade por fome esses países recorrem aos mais ricos; a "ajuda chega" mas ninguem se preocupa com a CAUSA do problema, assim, mitigados os sintomas do momento o problema continua crescendo. Temos que ser mais racionais ou voltar ao neolítico como escreveu a Luma.

Luma Rosa said...

Shrek, o natal se foi, mas espero que seu espírito se mantenha durante todo o ano que desponta no horizonte, te trazendo sempre paz e alegria!!
Beijus,